Reflexão para quem tem responsabilidades na gestão…
As decisões desnecessárias não só são uma perda de tempo e de dinheiro mas também ameaçam tornar todas as decisões ineficazes.
É importante que se seja capaz de distinguir entre decisões necessárias e desnecessárias.
Dos cirurgiões provém, talvez, o melhor exemplo de tomada de decisões eficazes, uma vez que têm de tomar decisões arriscadas diariamente.
Atendendo a que não existem cirurgias isentas de risco, as operações desnecessárias têm de ser evitadas.
As regras utilizadas pelos cirurgiões para tomaram decisões são:
- Regra um: - numa situação em que é provável que a cura aconteça por ela mesma ou que estabilize sem risco, perigo ou dor para o paciente, deixam-no em observação e controlam-no com regularidade. Mas não operam. Fazer uma cirurgia nestas condições é uma decisão desnecessária.
- Regra dois: - numa situação degenerativa e que coloque a vida em risco, e em que existe alguma coisa que possa ser feita, ela é feita – rápida e radicalmente. È uma decisão necessária, apesar do risco.
- Regra três: - este é o problema que fica entre as duas regras anteriores e é, provavelmente, a categoria mais individualista – uma situação que não é degenerativa e que não coloca a vida em risco mas que, mesmo assim, não se corrige sozinha. È nestas ocasiões que o cirurgião tem de avaliar entre risco e oportunidade.
Esta é a decisão que distingue os excelentes cirurgiões dos outros.
The Effective Executive – The Elements of Decision Making - Peter Drucker
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